mas voltando para a carta fechada de rilke valentine... que na verdade eu ja dei uma espiada... eh bem pequena ate... apenas dois conselhos... um para a mulher e outro para o homem... o da mulher vem primeiro... mas eh para ser lido em voz alta e ao lado do homem... que na verdade se trata mesmo ja de um primeiro conselho para o homem valentine... que a mulher nao precisa de conselho... e quem sabe se assim colocado, como se carta vinda das maos do proprio criador, quem sabe o homem nao ouve finalmente o que a mulher tem para lhe dizer...
mas claro que nao importa o criador valentine... so importa a obra... alguem ja disse isso... e da obra so a beleza... que deve revelar seu esplendor em cada canto... senao eh obra mal feita ou inacabada...
mas para a mulher valentine.... que lerah em voz alta para o homem ao seu lado...
homem.... permita-me ignorar... mostra apenas o lado bom... permita-me ignorar o restante...
algo assim valentine... mas bem resumido...
e para o homem....
se voce acredita que encontrou o amor nos olhos de uma mulher, va ate ela sem medo de revelar suas fraquezas... se for o amor de fato, todas as fraquezas desaparecerao... e se for ilusao, a dor o ajudara a supera-las...
nao sei nao mister...
eh o que diz a carta valentine...
mas mudando de assunto por ora valentine, deixa eu registrar aqui... outro aforismo pra voce...
o homem livre come quando tem fome e bebe quando tem sede...
mas isso nao tem a ver so com aquele regramento usual valentine... desjejum, almoco, jantar, lanchinho da noite... e nem com algum novo cardapio ou promocao estupida do macdonalds... que eu nao deixo de aproveitar vez ou outra valentine... mas apenas para observar o pessoal na fila e mesas ao redor enquanto me lambuzo naquela lavagem catchup mostarda maionese...
e a estudante de filosofia valentine... alguem disse depois que ela tinha embarcado desavisadamente em uma viagem quase sem retorno... alguns nao voltam mais... mas nao sei... so sei que ela me pareceu apenas meio entorpecida pelo alcool... um pouco mais do que isso talvez... mas ainda assim estudante de filosofia e articulada o suficiente valentine... pelo menos articulada dentro la do mundo dela... talvez mundo que ja fosse dela o paraiso e do qual nao havia mesmo porque retornar... mas quem sabe... e ela saltitava como uma bailarina calcada de botas de montaria agitando um lenco de algodao fino como um veu esvoacante de fada que tambem lhe servia de cachecol... e se aproximava dos homens todos ao seu redor para quase abraca-los e para rapidamente depois se esquivar de maos e beijos lancados no ar deixando um rastro de perfume e uma promessa de retorno nos olhos repletos valentine... repletos de ternura... tambem de tolerancia.. e tambem de compreensao... bem repletos valentine... e ainda cantava como quem fala e falava como quem canta... como se estivesse entretendo como fada la no mundo dela uma multidao de poetas e mais homero, socrates e nitchze, que tinham saido de casa para ve-la desfilando na calcada...
e eu nao pude deixar de entrar naquele mundo valentine... e entrei como um poeta declamando um verso qualquer proximo ao ouvido dela... nao pude evitar... me perdoe... e passei a acompanhar aquele bailado com meus olhos fixados nos dela... e os olhos dela, tambem fixados nos meus, pediram por fim mais leveza e calma... e eu compreendi que, para mim, naquele dia, o baile tinha terminado naquele instante... e a piedade surgiu quase que simultaneamente no meu coracao e no dela valentine... o meu so dela e o dela, ate entao mal acompanhado e sendo ali distribuido de graca, agora nem mesmo a venda e por nada... e ela entao se voltou novamente com calma e leveza para os demais da roda, todos transformados repentinamente em mendigos de tao despossuidos que passaram a se sentir daquele amor, para lhes trazer ainda assim algum conforto... e depois ela foi se afastando com venias, caminhando meio de costas, ate desaparecer levando consigo um daqueles mendigos, com quem talvez viesse se deitando vez ou outra em alguma cabana... quem sabe... mas pelo menos ela ja sabia que mais cedo ou mais tarde eu iria atras dela naquele mundo encantado... pelo menos parecia encantado valentine... um doce olvido da condicao humana... para ensina-la o caminho de volta... caso ela quisesse mesmo retornar...
e dois filosofos valentine... cada um na sua corte e so um para cada corte senao... dois filosofos juntos sao como dois reinos em guerra... ainda bem que existem tao poucos... senao teriamos uma hecatombe nuclear... mas claro... no caso de um filosofo e uma filosofa... esse par tanto pode tambem se desfazer em uma pequena hecatombe quanto pode... bem... deixa pra la valentine... acho que o par perfeito nao se define... e tambem nao se pode comparar...
mas ser livre valentine... ser livre eh definir-se como livre.... eh dar a sua propria definicao de homem livre e compreender com regozijo que essa definicao tambem o define...
mas depois nao sei valentine... nao sei... so sei que depois suas piadas poderao virar piadas de mal gosto... porque ninguem as entenderah... oh yeah... but adults valentine... I will say again... please open your eyes as wild as possible... to not to become stupid as well...
mas acho que nossa vez nao deve estar distante valentine... a minha e a sua... que eu decido... que parece que nao tenho feito muita coisa mais por aqui do que retornar o mal... expressando o meu odio pelo mal que vi sendo disseminado pela ma fe ou pela estupidez... talvez nao valha mais a pena... pois eh quase uma explosao nuclear de odio valentine... que a bomba cai aqui ou la bem localizada mas depois se espalha rapidamente... e todos a volta sentem pelo menos o seu bafo...
mas nao valentine... acho que falta expressar muto amor ainda... e talvez voce ganhe mais tempo... e tem ainda o perdao... acho que ate expressarei meu perdao em tempo... mas me perdoe... que nao dara para esperar ate que todos me perdoem valentine... nos veremos antes disso...
e enquanto isso mahler valentine... as vezes so mahler para fazer brotar algo mais do meu coracao ressecado... pelo menos lagrimas valentine... so manyhere... sotired...
e se eu fosse o homem e voce a mulher valentine... acho que seria sempre assim... eu sempre esperando por voce... e voce indo para longe e voltando como um cisne no lago... deixando uma quase certeza... quase certeza valentine... quantas possibilidades, quantos sonhos, quantas palavras, quantos desejos, quanta amargura, quanto desespero, quantas lagrimas nao brotam desse pequeno quase valentine... god mister...
mas sem confusao.... que o cisne negro nao eh de mahler... mas se fosse o caso quem seria o cisne de mahler valentine... mahler se casou com um cisne... e tiveram cisnes que se casaram com mahlers... e assim por diante valentine... e o cisne de mahler eh o cisne que vem sempre se casando com ele... para que ele possa sempre continuar... e continuar sempre junto com ele...
quem sabe um dia nao vejo um cisne de mahler e consiga roubar dele pelo menos um arroubo irritado... que rouba-lo de mahler nao posso... esse seria um tabu que eu nao quebraria... mas pensando bem nao sei... que mahler ja teve seu reinado valentine...
mas claro que nao importa o criador valentine... so importa a obra... alguem ja disse isso... e da obra so a beleza... que deve revelar seu esplendor em cada canto... senao eh obra mal feita ou inacabada...
mas para a mulher valentine.... que lerah em voz alta para o homem ao seu lado...
homem.... permita-me ignorar... mostra apenas o lado bom... permita-me ignorar o restante...
algo assim valentine... mas bem resumido...
e para o homem....
se voce acredita que encontrou o amor nos olhos de uma mulher, va ate ela sem medo de revelar suas fraquezas... se for o amor de fato, todas as fraquezas desaparecerao... e se for ilusao, a dor o ajudara a supera-las...
nao sei nao mister...
eh o que diz a carta valentine...
mas mudando de assunto por ora valentine, deixa eu registrar aqui... outro aforismo pra voce...
o homem livre come quando tem fome e bebe quando tem sede...
mas isso nao tem a ver so com aquele regramento usual valentine... desjejum, almoco, jantar, lanchinho da noite... e nem com algum novo cardapio ou promocao estupida do macdonalds... que eu nao deixo de aproveitar vez ou outra valentine... mas apenas para observar o pessoal na fila e mesas ao redor enquanto me lambuzo naquela lavagem catchup mostarda maionese...
e a estudante de filosofia valentine... alguem disse depois que ela tinha embarcado desavisadamente em uma viagem quase sem retorno... alguns nao voltam mais... mas nao sei... so sei que ela me pareceu apenas meio entorpecida pelo alcool... um pouco mais do que isso talvez... mas ainda assim estudante de filosofia e articulada o suficiente valentine... pelo menos articulada dentro la do mundo dela... talvez mundo que ja fosse dela o paraiso e do qual nao havia mesmo porque retornar... mas quem sabe... e ela saltitava como uma bailarina calcada de botas de montaria agitando um lenco de algodao fino como um veu esvoacante de fada que tambem lhe servia de cachecol... e se aproximava dos homens todos ao seu redor para quase abraca-los e para rapidamente depois se esquivar de maos e beijos lancados no ar deixando um rastro de perfume e uma promessa de retorno nos olhos repletos valentine... repletos de ternura... tambem de tolerancia.. e tambem de compreensao... bem repletos valentine... e ainda cantava como quem fala e falava como quem canta... como se estivesse entretendo como fada la no mundo dela uma multidao de poetas e mais homero, socrates e nitchze, que tinham saido de casa para ve-la desfilando na calcada...
e eu nao pude deixar de entrar naquele mundo valentine... e entrei como um poeta declamando um verso qualquer proximo ao ouvido dela... nao pude evitar... me perdoe... e passei a acompanhar aquele bailado com meus olhos fixados nos dela... e os olhos dela, tambem fixados nos meus, pediram por fim mais leveza e calma... e eu compreendi que, para mim, naquele dia, o baile tinha terminado naquele instante... e a piedade surgiu quase que simultaneamente no meu coracao e no dela valentine... o meu so dela e o dela, ate entao mal acompanhado e sendo ali distribuido de graca, agora nem mesmo a venda e por nada... e ela entao se voltou novamente com calma e leveza para os demais da roda, todos transformados repentinamente em mendigos de tao despossuidos que passaram a se sentir daquele amor, para lhes trazer ainda assim algum conforto... e depois ela foi se afastando com venias, caminhando meio de costas, ate desaparecer levando consigo um daqueles mendigos, com quem talvez viesse se deitando vez ou outra em alguma cabana... quem sabe... mas pelo menos ela ja sabia que mais cedo ou mais tarde eu iria atras dela naquele mundo encantado... pelo menos parecia encantado valentine... um doce olvido da condicao humana... para ensina-la o caminho de volta... caso ela quisesse mesmo retornar...
e dois filosofos valentine... cada um na sua corte e so um para cada corte senao... dois filosofos juntos sao como dois reinos em guerra... ainda bem que existem tao poucos... senao teriamos uma hecatombe nuclear... mas claro... no caso de um filosofo e uma filosofa... esse par tanto pode tambem se desfazer em uma pequena hecatombe quanto pode... bem... deixa pra la valentine... acho que o par perfeito nao se define... e tambem nao se pode comparar...
mas ser livre valentine... ser livre eh definir-se como livre.... eh dar a sua propria definicao de homem livre e compreender com regozijo que essa definicao tambem o define...
mas depois nao sei valentine... nao sei... so sei que depois suas piadas poderao virar piadas de mal gosto... porque ninguem as entenderah... oh yeah... but adults valentine... I will say again... please open your eyes as wild as possible... to not to become stupid as well...
mas acho que nossa vez nao deve estar distante valentine... a minha e a sua... que eu decido... que parece que nao tenho feito muita coisa mais por aqui do que retornar o mal... expressando o meu odio pelo mal que vi sendo disseminado pela ma fe ou pela estupidez... talvez nao valha mais a pena... pois eh quase uma explosao nuclear de odio valentine... que a bomba cai aqui ou la bem localizada mas depois se espalha rapidamente... e todos a volta sentem pelo menos o seu bafo...
mas nao valentine... acho que falta expressar muto amor ainda... e talvez voce ganhe mais tempo... e tem ainda o perdao... acho que ate expressarei meu perdao em tempo... mas me perdoe... que nao dara para esperar ate que todos me perdoem valentine... nos veremos antes disso...
e enquanto isso mahler valentine... as vezes so mahler para fazer brotar algo mais do meu coracao ressecado... pelo menos lagrimas valentine... so manyhere... sotired...
e se eu fosse o homem e voce a mulher valentine... acho que seria sempre assim... eu sempre esperando por voce... e voce indo para longe e voltando como um cisne no lago... deixando uma quase certeza... quase certeza valentine... quantas possibilidades, quantos sonhos, quantas palavras, quantos desejos, quanta amargura, quanto desespero, quantas lagrimas nao brotam desse pequeno quase valentine... god mister...
mas sem confusao.... que o cisne negro nao eh de mahler... mas se fosse o caso quem seria o cisne de mahler valentine... mahler se casou com um cisne... e tiveram cisnes que se casaram com mahlers... e assim por diante valentine... e o cisne de mahler eh o cisne que vem sempre se casando com ele... para que ele possa sempre continuar... e continuar sempre junto com ele...
quem sabe um dia nao vejo um cisne de mahler e consiga roubar dele pelo menos um arroubo irritado... que rouba-lo de mahler nao posso... esse seria um tabu que eu nao quebraria... mas pensando bem nao sei... que mahler ja teve seu reinado valentine...